BUDOKAIS e TENKAICHIS Z
Esses dias eu estava jogando um desses títulos do Dragon Ball para o PS2.
Resolvi falar um pouco de cada um.
Um resumo do que todo mundo já sabe(ou pelo menos os fãs).
O primeiro de muitos. Confesso que quando vi o preview desse jogo nas revistas especializadas, torci o nariz.
Jogo do Dragon Ball Z nunca prestou, salvo os 3 primeiros jogos do Snes e aquele do Mega Drive. Aliás, jogos de luta de anime nunca foram arrasa quarteirões ou tiveram a mesma qualidade dos jogos do gênero.
Tirando a bizarra música de apresentação da versão americana, Rock the Dragon, o primeiro jogo ficou muito bom. Curto, mas divertido e inexperado.
A jogabilidade ficou sólida, com comandos simples e combos fáceis. Os gráficos ainda não utilizavam a tecnologia CellShading(que deixa o jogo com cara de desenho animado), mas também ficaram muito bons.
Detalhe para a abertura que é uma recriação em 3d da primeira abertura original da série. Você podia habilitar uma versão modificada também, com outros personagens no lugar dos tradicionais.
Um ponto legal: Uma modesta lista de personagens secretos para abrir e o mais estranho deles, a fusão do Kuririn(Krillin) com o Cell, que não tem nome, mas foi carinhosamente apelidado por mim de “Krell“.
Como eu disse, esse jogo é curto(cobre as sagas Freeza e Cell apenas), o que vale mais é, após abrir todos os extras, jogar no modo versus e descer a porrada(ou a rajada de energia de ki) nos seus amigos.
A inevitável sequência, DBZ Budokai 2. A continuação veio com muito mais personagens, mais cenários parcialmente destrutíveis e gráficos reformulados utilizando o CellShading.
O jogo ganhou um modo história bem divertido, cheio de segredos e que ia até a fase Majin Boo. Podendo coletar muitos ítens extras para costumização dos personagens.
Os personagens exclusivos também são o sarro desse jogo. Majin Boo, na sua forma alta consegue absorver além de Gotenks e Gohan, como no desenho, também Freeza, Cell, Yamcha e Vegeta! Temos também os Majin Freeza e Majin Cell. As novas fusões mais engraçadas são o Yanshin-han(Tiensha nos EUA) que é a fusão do Tenshin-han e Yamcha e o Gotan(Gokule), mistura do Goku com Mr. Satan(Hercule), este eu particularmente chamo de ”Mister Saku”.
Descobrir todos os segredos desse jogo era quase obrigatório, e era um algo mais que fazia o jogo ser jogado por um bom tempo.
A terceira versão do Budokai evoluiu em todos os aspectos. Com certeza a melhor de todas. O número de personagens aumentou, cenários, golpes, ítens coletáveis. No modo história você realmente saia voando pelo mundo em busca das esferas do Dragão usando o radar.
As bizarrices acabaram. As fusões e transformações exclusivas foram para o limbo, e eu que esperava por ver Kuriricoolo, Yajigeta, Kuhan, Hanten!
Além de toda história do Dragon Ball Z, o jogo ainda cobriu alguns ovas e seus respectivos personagens.
A jogabilidade ficou mais ágil e equilibrada, corrigindo algumas apelações dos jogos anteriores. Durante as lutas era possível acertar o inimigo, fazendo-o voar longe para outros lugares diferentes do cenário.
Obrigatório para os fãs da série. Budokai 3 fecha brilhantemente a trilogia.
Criado pela Spyke e conhecido como Dragon Ball Z Sparkling no Japão, esse jogo inaugurou uma nova série. Eu o chamo de Simulador de Dragon Ball pois as lutas são bem mais agitadas que as da série Budokai (aliás, o termo Tenkaichi BUDOKAI foi usado para pegar carona no sucesso dos jogos anteriores). O primeiro jogo trouxe liberdade 3d, uma câmera nas costas do personagem e cenários destrutíveis. Você podia fazer sequências de golpes no inimigo, jogá-lo no ar e continuar o combo, como era no desenho. A jogabilidade era um pouco travada e desiquilibrada, enquanto você batia, podia ficar teleportando para as costas do oponente, batendo, voltando e começando tudo denovo…. Na tentativa de ser extremamente fiel ao desenho, o modo história foi desmenbrado em quase todas as lutas da existentes na história, ou seja, só no começo temos Yamcha contra Saibaiman, Tenshiham contra Saibaiman, Chaos contra Saibaiman, Kuririn, Yajirobe e Gohan contra Saibaiman! Demorava muito para completar as lutas, IGUAL NO DESENHO…!
E ainda tinham algumas lutas não-vencíveis, como por exemplo quando Gohan enfrenta o Nappa. Então como vencer a luta? Por Time Over! É isso mesmo, você tinha um tempo para ficar na “arena” apenas desviando e fugindo do inimigo que te mata com 3 socos! E isso acontece quase sempre pois o cara de define as pelejas é o Goku, que sempre chega por último…
Personagens gigantes, como os Oozarus(macacos) faziam parte do elenco, inclusive alguns novos como Raditz e Nappa na versão Oozaru. Contra eles, aquelas sequências de golpes não funcionam, seus raios são gigantes, eles são super agéis e enfrentá-los em lutas de time over era um porre só.
Tenkaichi 1 valeu pela tentativa de trazer algo novo nos jogos de Dragon Ball, mas algumas coisas não sairam como deveriam…
Dizem que a segunda versão dos jogos na maioria das vezes fica muito superior ao original. Como é o caso de Street Fighter, Sonic, Streets of Rage, Devil may C… ops, esquece esse. Tenkaichi 2(Sparkling Neo no Japão) trouxe tudo maior e melhor, abrangindo todo o Dragon Ball Z, GT e mais dois ovas, apresentando mais de 120 personagens jogáveis. Um marco na história da franquia. A jogabilidade ficou mais rápida, acabaram com as apelações e novas possibilidades de combos foram adicionadas. O modo história foi resumido(graças a Kami Sama!), só era preciso vencer as lutas importantes. Uma coisa legal foi poder se transformar durante a batalha(no jogo anterior tinhamos batalhas diferentes para cada transformação que o personagem tinha durante o combate!). As roupas rasgavam durante a luta e os cenários estavam ainda mais destrutíveis. Esse jogo chegou no nível dos budokais em termos de qualidade e diversão, estavamos próximos da verdadeira sensação de estar no desenho Dragon Ball.
Cento e sessenta e um personagens jogáveis! Isso já resume o que é o Tenkaichi 3. Mais uma vez, a Spyke acertou na mão e trouxe melhoras em todos os aspectos. O mais impressionante é que o jogo abrange além do Dragon Ball Z e GT, também algumas partes da série clássica e todos os OVAs da série Z! É neguinho, branquinho e amarelinho que não acaba mais! Para se ter uma idéia, temos personagens como Bardock(pai do Goku), Rei Vegeta, a parceira de batalha do Bardock Fasha e suas respectivas versões Oozaru, Arale do Dr. Slump, Akuman, Spopovitch e até o Babidi.
Agora o modo história foi completamente resumido em poucas e longas lutas. Ao invéz de todo mundo ter sua própria luta contra os Saibamans, durante a única luta o jogo pede que você aperte um botão para que troque o seu personagem ou entre uma animação ou alguém mude de forma. Assim ganhasse tempo e menos loading times.
Existe o modo What if ( e se…), onde aparecem batalhas que não existem no desenho com explicações de como elas teria acontecido. Como é o caso do Akuman que defende a Terra do ataque do Metal Freeza, antes da chegada de Trunks.
Obrigatório para quem é fã da série. Ótimo para relembrar os episódios e lutas intermináveis do anime. Espero ver um jogo desse nível nos consoles da atual geração!
Coming soon…
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